segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Galo No Detalhe #40 - E agora, Daniel?



Depois de algumas semanas sem nossa coluna, cá estamos novamente e com expectativas e sentime
ntos neste fim de ano bem diferentes dos que sonhávamos e esperávamos para esta época.

Sem o título, sem o técnico e, pasmem, sem rumo.

Não é fazer tempestade em copo d’água. Mas é preciso ser realista.

Um time classificado para Libertadores pela quarta vez consecutiva está prestes a terminar o campeonato ainda sem saber quem o comandará em uma temporada com excursão internacional, mais uma competição regional e afirmação no continente sulamericano.

Não se tem nomes, mas se tem perfis condizentes com o projeto pensado certo? Na verdade “um treinador que queira dirigir o Atlético” é o objetivo, segundo o presidente.
Ah, vá! Tá de brincadeira né.

Muricy está indo pro Flamengo. Cuca ainda não sabe se sai mesmo da China e não temos nenhuma garantia que vem pro Galo. Pode muito bem ir pro São Paulo por exemplo. 

Marcelo Oliveira está empregado e ainda com uma final a disputar.

E agora, Daniel?

Saída de Levir foi opção da diretoria, que, ao contrário do que diz, precisa ser rápida na escolha do novo comandante
Você tem todo o direito de mudar. Mudou. Agora tem que pelo menos saber o que quer.
8 milhões de torcedores merecem saber com detalhes e transparência os rumos do time que bate recordes de arrecadação ano após ano, mas segue sem dinheiro para contratar 
nem destaques de série B para repor elenco.

Gestão de elenco malfeita e isso não culpa apenas do Levir, não. Assumam suas parcelas de responsabilidade.

A diretoria tem dado mostras de má condução de uma equipe postulante à briga pelo título durante toda a temporada.

Faltou dinheiro e vender jogadores para honrar compromissos e manter tudo em dia foi inevitável. Não se discute. Mas e a reposição?

Maicossuel quando saiu, ao contrário do que disse Maluf em algumas vezes, era titular da equipe. Jô, depois de um martírio agonizante, recuperava seu melhor momento. Opções e peças importantes em uma jornada implacável na luta pela taça.

Não houve reposição sequer de equipes da série B, empréstimo da Série A, solicitação de atletas emprestados. Nada. Jogar isso só na conta do Levir é covarde e injusto.

“Ah, mas ele disse que o time não precisava de reforços. ” Ah, sério que você acredita nisso? Ele sabia que não os teria e quis sempre dar moral para quem poderia contar. Ou você acha que ele barraria um reforço contratado?

O técnico pode ter avaliado mal a força de Cárdenas, Dodô, Carlos e afins? Pode, com certeza pode. Acho até que avaliou mal mesmo, mas essa conta não deveria ter sido paga apenas por Levir.

Foi. Fato consumado. Não quero lamentar a saída do Levir eternamente. Parte da torcida realmente não gostava dele.

Mas torcida tem que torcer. Administradores administrar.

Até agora não justificaram a troca de maneira plausível e convincente. Não explicaram porque quiseram trocar o comando. Só trocaram.

Se trocaram tem que saber porque e para que.

E agora, Daniel?  

Por Allãn Passos
Twitter: @allanpassus

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Olhar espiritualizado


Agora que o título foi definido e não ficou em Lourdes, decidi escrever sobre a campanha do Atlético no Brasileirão 2015. Mas ao começar questionei-me: qual o Atleticano Paulo Azulay que vai escrever? O que olha o Galo com o coração (emocional) ou o que olha com a razão (racional)? Então vivi o seguinte “diálogo” entre os dois:
- Cara, Levir tem que sumir do Galo. Ele é teimoso, burro com sorte e acabou com o Atlético – Disse o Emocional.
- Velho, calma. Levir ajudou ao Nepomuceno a equacionar a folha salarial e, por isso, pagamos em dia salários, direitos de imagens e premiações que vinham atrasadas desde a era do turco – Ponderou o Racional.
- Ah, então agora o que vale é salário em dia e nada de título? Porque mineiro não é título. Nosso preparo físico é ridículo. Eu odeio esse Levir!!!
- Não, sô. Precisamos ter paciência. O nosso amado Galo vem de quatro boas temporadas. Ganhamos Libertadores, Copa do Brasil, Recopa, Estaduais e estamos indo para a quarta Libertadores seguida, sendo em dois vices do Brasileirão. Uma hora esse tal de Brasileirão vem, inclusive.
- Rapaz, deixa eu te falar uma coisa. Sou do tempo que o Galo não aceitava este tipo de técnico e este tipo de jogadores como os que aí estão. O Galo é raça. Sempre foi para cima dos adversários e a massa empurrando. Esses caras tão de sacanagem. Nós temos uma das piores defesas do campeonato. Me ajuda aí ...
- Bicho, eu te entendo. Mas nessa época que você citou aí, a gente passava maus bocados com elencos pífios e poucas taças. Hoje lutamos em igualdade com o eixo. No entanto, é preciso reconhecer também a superioridade do adversário. Foram melhores do que nós e mereceram o título.
Então, eis que surge um terceiro Paulo Azulay que, inspirado por Clarice Lispector, diz:
- “Eu escrevo sem esperança de que o que escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou do outro.” Sou uma mistura de vocês dois. Sou o olhar emocional e o olhar racional e sugiro que nós três possamos ter um olhar espiritualizado para o Atlético. Olhemos nosso time criticamente. Precisamos sempre cobrar de Presidente, Diretoria, Comissão Técnica e Jogadores. É salutar tal cobrança, mas não deixemos de lado a compreensão, reconhecimento e, sobretudo, o amor pelo clube.
Dito isto, encerro. Qual o Levir que fica? O Levir que chegou a ser pedido na seleção? O motivado, o de grupo, o paizão, o que sabe posicionar time, o que fez o atlético ter toque de bola ou este que, numa última imagem, sugere desânimo e apatia? Quais jogadores teremos? Os comprometidos como os dos últimos quatro anos ou os que aparentam desmotivação neste final de 2015? Ciclos estão se encerrando? Leonardo Silva poderá ser nosso zagueiro e capitão ano que vem? Rocha voltará a jogar bola? Quem será o camisa dez? Quem chegará para assumir o protagonismo como fez o Bruxo?
Meu coração espiritualizado torce para que os caminhos do Galo em 2016 possam ser de glórias e títulos.

Por @pauloazulaybh


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Atleticanidade

Uma Vez Até Morrer #22 - Atleticanidade


 Hoje a coluna "Uma Vez até Morrer" abre espaço para um grande torcedor do Norte de Minas. Vale a pena ler a história, pois se parece com a história de muitos de nós!

Saudações!

Leo Koscky

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- ATLETICANIDADE -

Por André Pimenta
@andreviniciusp


Saudações a todos!!!

Chamo-me André Pimenta, atleticano radicado no norte das Minas Gerais.

Agraciado pela oportunidade de rabiscar algumas ideias nesse prestimoso espaço, venho, ternamente, pedir licença a todos para me adentrar nesse ambiente, sentar-me na carteira mais humilde, e, de lá enriquecer-me com os valorosos textos e as ricas opiniões desses gigantes que por aqui circulam.


Como já havia mencionado, moro no Norte de Minas, na cidade de Bocaiúva, terra da farinha de mandioca, da carne de sol e de figuras ilustres como o sociólogo Herbert de Souza(Betinho), seu irmão Henfil e o Vice-presidente do Brasil José Maria Alkimin. Minha cidade está a aproximadamente 370 km  distante de Belo Horizonte, e, por essa razão, são raras as vezes que tenho a oportunidade de participar dos jogos do Galo in loco, seja em casa ou em seu salão de festasEu, como outros milhões de torcedores atleticanos domiciliados no interior mineiro, aprendi a amar e torcer pelo Galo assim mesmo, à distância, sem que isso me representasse qualquer dificuldade. 


Sempre fui Atleticano, mesmo sendo filho de torcedores do rival, porém, esse chamado se fez mais forte em minha adolescência, por meio dos relatos fanáticos, sofridos, emocionados de meus ótimos amigos que naquele tempo se reuniam em algum lugar a fim de poderem ouvir, através de um "radinho de pilha" , as fantásticas transmissões dos jogos do Galo. Não deu outra: entrei para o “clube do radinho”. Minha nossa! Como as coisas eram diferentes naquela época! Para ilustrar nossa realidade limitada,  saibam que era muito comum, por exemplo, perdermos o sinal dessas transmissões por segundos ou até mesmo por vários minutos que mais pareciam uma eternidade. Isto porque as emissoras de rádio que cobriam os jogos eram de BH, exigindo muito mais do que nossos pobres radinhos podiam nos ofertar. Nem por isso, torcer pelo nosso time, naquele tempo,  era ruim. Nao tínhamos escolhas, portanto não reclamávamos. Querem saber? Estávamos muito satisfeitos com as nossas férteis imaginações que tinham o poder mágico de preencher, em qualidade Full HD, todos os espaços deixados pela precariedade da comunicação da época.

Hoje tudo mudou, a revolução que sofreu a tecnologia nos permite ter acesso instantâneo a tudo o que ocorre em todo o mundo a qualquer momento. Acrescente a isso a popularização das Televisões por assinatura, as disseminação das redes sociais que transformam em ultrapassadas as notícias de um minuto atrás. As transmissões de rádio e TV via internet, entre outros exemplos mais, nos abrem uma gama de opções e variedades que nos permitem receber informações do nosso amado Clube de todas as maneiras possíveis, antes inimagináveis. Creio que todas essas novidades da vida moderna contribuam para nos aproximar ainda mais do dia a dia do Galo e de seus jogadores e membros. Com toda essa novidade, vieram também pontos negativos. Muitos e graves problemas atingiram essa grande massa de torcedores, trazendo, como consequência, visíveis alterações de comportamento. Mas isso será assunto para depois.

Faço meu encerramento, trazendo em minha memória aqueles meus estimados amigos de outrora, bem como o nostálgico e rudimentar "radinho de pilha". Aquele objeto, desprovido de recursos e tecnologia, tornou-se o instrumento sagrado de nossa catequização, transformou-se em agente formador da nossa personalidade alvinegra. Pobre rádio, tamanha era sua limitação que obrigava-nos a nos manter ali ao seu redor, espremidinhos, assim calados, atentos, vidrados, fieis, comungando da mesma fonte, respirando do mesmo ideal.


#segueOjogo.  

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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Levir, vai ou fica? - O Yin Yang Atleticano

Uma Vez Até Morrer #21 - Levir, vai ou fica? - O Yin Yang Atleticano 


Nesta semana, li dois textos muito bons sobre o nosso técnico, totalmente antagônicos, um de Daniel Michelini (leia aqui) e outro do Zeca Espora (leia aqui), um defende a permanência de Levir, e o outro sua saída, e quer saber? Concordo com os dois!



Ambos têm razão, e sabem o por quê? Porque o Levir é um ser humano e erra tanto quanto nós, acerta tanto quanto nós! Se eu quero a permanência ou a saída de Levir?? Respondo agora:

Acho salutar e histórica sua permanência, temos a chance de provar que um trabalho sólido se constrói com tempo e paciência, e acredito em títulos com a continuação do bom trabalho desenvolvido aqui. Mas... mas.... me sinto tentado, munto tentado a acreditar que um técnico vencedor e que se atualizou na Espanha, como o Muricy (e só ele), possa dar um novo gás, motivação e gana aos nossos jogadores para lutar com raça e fome de bola por títulos, como nos acostumamos em conquistas épicas.



Assim, como o anjo e o diabo no ouvido, cada um com suas razões, opiniões, retóricas e motivos, tentando me convencer ficar de um lado. Ahhhh maldito Yin Yang, sempre com seus dois lados e aquela tênue linha central e curva. Desta forma, com muita parcimônia e sabedoria, vou pelo chinês, traçando esta linha e avaliando situações, louco, é claro, para cair em um dos lados e me entregar a uma das razões, o que seria muito mais fácil, mas desta vez não! Não consigo!

Não consigo mensurar ainda o Yin Yang do ser humano Levir, seus erros que me tiraram do sério ou sua boa campanha com um time sem reposições?

Então sigo eu, um dia no Yin, outro no Yang, um dia no preto, outro no branco, bem, mal, feliz, triste. Independente de tudo, sou a junção disso, do bem e do mal, dos erros e acertos, do preto e do branco! Sou humano, sou Atleticano! Com ou sem Levir!

Saudações!!

Por Leo Koscky
Siga-me no twitter: @leokoscky

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Anúncios BdA: ALUGA-SE QUARTOS EM REPÚBLICA FAMILIAR MISTA


QUARTO 1 



SALA TV





QUARTO 2 



ÁREA DE LAVANDERIA



COZINHA



QUARTO 3 



QUARTO 4 (SUÍTE)


Observações: 

*Quartos compartilhados para 2 ou 3 pessoas 

-Valor do aluguel: 
R$450,00 (incluso água, luz, internet, tv a cabo)
*Suíte valor a combinar

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-Faxineira de 15 em 15 dias
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terça-feira, 3 de novembro de 2015

A MASSA falando! #16 - Precisamos de um Líder!


Precisamos de um Líder!

Existe uma grande diferença entre ser um Comandante e um Líder, pois o comandante ordena e seus comandados de patentes mais baixas montam o time e os preparam para executar a tarefa, geralmente os comandados não criam apatia com seu comandante porque ele é uma figura austera e que não traz a devida motivação ao grupo. Não é ele que treina e seu papel é simplesmente comandar e exigir a vitória tornando o objetivo uma obrigação e não uma motivação.

O Líder é aquele que escolhe sua equipe a dedo, treina, sabe de todos os problemas pessoais e profissionais, planeja a melhor estratégia de ataque de acordo com seu adversário, está sempre motivado a vencer e com isso motiva os seus. Um bom Líder reconhece seus erros e é muito comum ver seus liderados focados e dando a vida pelo ideal do Líder. Ele quer a vitória e por isso luta junto motivando a todos!

Levir Culpi é um excelente técnico e vejo muitas qualidades em sua forma de trabalho, mas está faltando muita atitude de Líder nele. Eu não o considero um comandante de grande austeridade, mas depois de passar muitos anos na cultura oriental ele se tornou frio e apático, esqueceu o que é vontade de vencer e aprendeu a valorizar o bom e o mal resultado em pé de igualdade. Posso estar falando besteira, mas eu tenho visto isso na beira do gramado, falta aquela vontade de vencer que contagia os jogadores.

Está evidente que a valorização da equipe ao não pedir mais reforços e se preocupar com a saúde financeira da instituição, afetou diretamente no resultado final que poderia ser o título. Ele como Líder deveria ter se colocado no seu papel e ter solicitado a diretoria as peças fundamentais que faltavam ao elenco, pois uma vitória valorizaria mais o grupo do que a derrota estando tão perto da conquista da forma como foi, além da estabilidade financeira que ele tanto frisou que também viria com o título. Agora temos uma equipe desmotivada e se sentindo desvalorizada. FOI UM TIRO ERRADO! 

A missão de ser técnico de um time com uma torcida tão passional como a do Galo não deve ser coisa nada fácil, pois a torcida tem um padrão e quer que a equipe seja como ela. Somos apaixonados, damos a vida pelo clube e exigimos em troca a mesma dedicação e vontade de vencer, pois aprendemos com nosso hino que esse é o nosso ideal, por isso, depois de muito pensar e ponderar vou engrossar o coro do fora Levir.

Sou grato pelo título da Copa do Brasil e pelo Mineiro, mas precisamos de um Líder que se atenha a liderar e motivar a sua equipe, que traga a segurança para seus liderados e os treine para serem os melhores, que deixe a diretoria cuidar da parte financeira e que seja um chato pedindo o melhor para ser o melhor, aí sim todos sairão valorizados e motivados ao final da batalha!

Espero que a diretoria enxergue isso e que faça o melhor para o próximo ano!
Vamos Galo!

Por: Rafael Santos

Siga-me no twitter: @rafaelsantosbh


domingo, 1 de novembro de 2015

Movimento # 13 VAMUGALO

Pra quem vai no jogo contra o Corinthians:
Vá com a camisa do GALO preta e/ ou branca,evitar camisas de outras cores mesmo sendo do GALO
Leve bandeiras,faixas e Cartazes 
Se puder chegue duas horas antes  e leve sinalizadores Vermelhos para receber o ônibus do galo no "Inferno Alvinegro"
Cante o hino do Galo o mais alto que conseguir durante o hino nacional 
Não deixe de cantar nem 1 minuto 
Apoie incondicionalmente
Grite até a garganta estourar 
Leve apitos 
Use apito e vaie sempre que o Corinhtians pegar na bola.
Se o GALO levar gol cante Imediatamente ("Vamos ganhar Galo") . "Vai pra cima deles Galo" e etc.
NÃO DESANIME!!!
Não mexa no celular durante o jogo,nem pra filmar,whatsapp ou fazer show de luzes no Estádio,pois o Galo precisa mais da sua VOZ do que da sua lanterna do celular ou do vídeo que você está gravando,deixa o celular desligado.
Não vá embora nem 1 segundo ates do fim do jogo
E o mais IMPORTANTE :
ACREDITAR NO GALO ATÉ O FIM
Texto do Movimento #VAMUGALO